Meu filho quer ser modelo, e agora?
“Meu filho quer ser modelo. Como devo proceder?” — eis uma dúvida recorrente para muitos pais. Afinal, eles temem não saber como apoiar e orientar a criança perante os desafios que vão existir na trajetória profissional dela.
Além disso, há o receio de que a garota ou o garoto fique vulnerável às armadilhas de pessoas que querem se aproveitar dos sonhos de quem deseja seguir essa carreira. Por esse motivo, reunimos, neste post, alguns passos para garantir o crescimento e o sucesso do filho com segurança e sem sobrecarregá-lo.
Ficou interessado? Continue a leitura!
Entenda como uma agência de modelos funciona
Um dos primeiros passos que os pais devem tomar, antes mesmo de pesquisar por uma empresa específica, é entender a maneira de trabalho das agências de modelo no Brasil. Primeiro, é preciso entender que negócios sérios e éticos não podem garantir o trabalho para o modelo.
Isso porque a função das agências é selecionar novos talentos (chamados de news faces, nesse meio) realizando testes, produzindo books e fornecendo cursos de passarela, de posicionamento para fotos, expressão corporal, etiqueta etc.
Depois, esses novos talentos são indicados aos clientes, mas a decisão de contratar ou não determinado modelo é somente deles, e não da agência. Dessa forma, podemos dizer que essas empresas servem como uma ponte entre o modelo e as produtoras de eventos de moda, marcas, revistas, agências de publicidade e propaganda etc.
Qual é o processo de contratação?
De maneira geral, o cliente solicita à agência que mande os books de modelos que estejam dentro de um determinado perfil para aquele trabalho. A agência, por sua vez, fará uma pré-seleção dos seus agenciados, indicando aqueles que preenchem os requisitos solicitados pelo cliente.
Após a escolha do modelo, a empresa tem a função de comunicá-lo e explicar o tipo de trabalho que será exercido por ele. Depois, ela informará ao cliente seus valores e formalizará o contrato.
Após a finalização do trabalho, o cliente faz o pagamento do valor estipulado pela agência, e essa faz o repasse do cachê aos modelos. Antes, retira seu percentual, que foi devidamente estabelecido em cláusulas contratuais.
Em geral, a maioria das agências fixam essa taxa entre 20 a 35% do cachê do modelo. Afinal, essa é a única maneira de manter o funcionamento da empresa, que tem gastos fixos (aluguel, imposto, energia elétrica, funcionários) e precisa ter algum lucro.
Existe alguma forma de facilitar todo esse processo?
Sim! Existe um atalho para os modelos iniciantes, que nada mais é do que uma plataforma que permite o envio de fotos diretamente pelo participante. Assim, facilita que ele seja encontrado pelas agências.
Estamos falando do Portal Dilson Stein, uma plataforma desenvolvida para reduzir a distância entre as agências que estão em busca de new faces e quem sonha em se tornar modelo, manequim, ator ou digital influencer!
Trata-se de uma oportunidade altamente exclusiva e que aumenta de maneira significativa as chances de o modelo chamar a atenção e de ser contratado pelas melhores agências do nosso país!
Mais que isso: os participantes terão acesso a conteúdos exclusivos que o auxilarão nessa jornada pelo mundo da moda, ficando por dentro das dicas e novidades mais quentes que o farão sair na frente dos concorrentes.
Caso o modelo seja menor de idade, como é o relacionamento com os pais?
Relacionar-se adequadamente com os pais de seus agenciados é uma função bastante importante de uma agência. É preciso esclarecer a eles e mantê-los atualizados sobre tudo o que está acontecendo na carreira de seu filho. Isso inclui trabalhos que exijam viagens mais longas (inclusive fora do Brasil), cortes de cabelo e mudança no visual, cursos necessários para capacitação etc.
Toda a equipe da agência deve ter um comportamento que priorize a transparência e educação, trazendo segurança aos familiares do modelo. Os pais ainda podem exigir que todo e qualquer assunto seja tratado diretamente com eles e não com a agência. Mas é preciso ter consciência de que pode haver prejuízos se o retorno demorar a acontecer, já que, nesse meio, tudo acontece de maneira muito rápida, ágil e objetiva. Não há tempo a perder!
Saiba incentivar o seu filho e identificar quando a escolha pela carreira de modelo é dele
O primeiro passo é, sem dúvidas, ter uma conversa franca com a criança para saber se esse é realmente um desejo dela ou se a escolha pela carreira de modelo tem influência de amigos, conhecidos ou até mesmo sua. Afinal, muitos pais têm participação direta nisso, pois sonham em ver os filhos em campanhas, editoriais, passarelas e afins.
Com isso, acabam embutindo os próprios desejos neles para que sigam a profissão. Portanto, caso você ateste que seu filho, de fato, deseja ser modelo, será o momento de saber incentivar e, principalmente, prepará-lo para lidar com a rotina de trabalho.
Isso porque, embora o ramo seja bastante amplo e com novas oportunidades diárias, sempre existirá a possibilidade de receber um “não” em uma seleção ou teste, por exemplo. Logo, ajudar a criança a lidar com eventuais rejeições será indispensável para que possa desenvolver uma boa autoestima e, em especial, uma maturidade profissional ímpar desde cedo.
Procure uma agência de modelos de confiança
Feito o passo anterior, será o momento de procurar por uma agência de modelos séria e de credibilidade, que possa orientar e auxiliar não apenas a criança, mas também a você sobre a construção da carreira dela e as especificidades do mercado.
Por isso, é muito importante sentar e conversar com os profissionais que vão ser responsáveis pelo seu filho e se informar sobre como funcionam os castings e as contratações, o percentual de comissão deles, quando fazer book e com que fotógrafo, que aspectos seu filho precisa aprimorar para conquistar mais trabalhos etc.
Justamente por essa razão, evite se deixar levar por pessoas mal-intencionadas que prometem mundos e fundos logo de cara, pois o sucesso e a trajetória profissional são coisas construídas passo a passo, não ocorrem por efeito de mágica.
Ou seja, prefira uma agência que, de fato, já tenha histórico, boa cartela de clientes e seja responsável por lançar grandes nomes no mercado nacional e internacional.
Invista em cursos e oficinas
Fora os workshops e treinamentos que a agência já vai desenvolver com o seu filho, aproveite para investir em mais cursos e oficinas que colaborem para que ele possa aprimorar habilidades que o ajudem a se destacar entre outros modelos. “Como assim?”, você deve estar se perguntando.
Bem, existem diferentes alternativas, como os de maquiagem e cabelo, para que ele saiba realçar os traços físicos que tem e facilitar a produção para castings, entrevistas e afins. Outro exemplo são os de teatro, para que a criança fique mais expressiva, perca a timidez, saiba se comunicar, tenha capacidade de improvisar e desenvolva melhor a coordenação motora.
Há, inclusive, cursos de boas maneiras, ensinando o agenciado a se portar adequadamente em casa ocasião, além de ter uma boa apresentação pessoal, disciplina e educação.
Administre a rotina do seu filho
Por fim, mas não menos importante, sobre a questão “meu filho quer ser modelo”, não deixe de administrar a rotina dele com horários estabelecidos para cada atividade. Isso é algo fundamental para evitar que ele fique imerso em trabalhos e acabe tendo o desempenho escolar afetado, seja por estar ausente em sala de aula, seja por não acompanhar as matérias e provas aplicadas no colégio.
Tenha sempre em mente que, por mais jovem que ele comece a carreira, é de suma importância que continue se dedicando aos estudos. Quanto mais completa for a formação dele, melhor será para ter uma bagagem cultural e um repertório diferenciados dos demais.
Vale ressaltar que é válido estabelecer horários para o lazer da criança. Afinal, seu filho está em uma fase em que brincar, se divertir com os amigos e ter novas experiências são fundamentais para manter o bem-estar e a qualidade de vida — algo que também impacta a capacidade de socialização e comunicação.
Como você viu, lidar com a situação de “meu filho quer ser modelo” não é motivo para desespero. Ao contrário, com o seu apoio, o devido respeito à fase da vida em que ele se encontra e o auxílio de uma boa agência, a criança vai poder construir uma carreira sólida e se desenvolver cada vez mais na profissão!
E então, gostou do artigo?